E esta sexta-feira, dia 27 de novembro, é “Black Friday”. Uma data assinalada este ano em circunstâncias muito particulares.
De acordo com a tradição, a chamada “Black Friday” é assinalada na sexta-feira imediatamente a seguir ao Thanksgiving nos Estados Unidos, para abrir a temporada de compras natalícias. Este ano, o tão aguardado dia dos “super descontos” calhou no dia 27 de novembro, decorrendo de forma particular, por causa da pandemia.
No arranque da “Black Friday”, vários especialistas fizeram previsões sobre as vendas deste ano. Apesar das compras pontuais nas lojas físicas, a expetativa foi, desde o início, que os canadianos recorressem sobretudo ao comércio online.
Com efeito, as grandes superfícies, que costumam atrair as maiores filas e multidões na “Black Friday”, optaram, desta vez, por disponibilizar a maioria das suas promoções na Internet.
Já é sabido, aliás, que o comércio online tem beneficiado da pandemia. Em declarações à imprensa canadiana, Eric Morris, chefe do retalho da Google Canadá, diz que o comércio digital no país duplicou desde a chegada do novo coronavírus.
Já Lisa Hutcheson, sócia-gerente da empresa de consultoria J.C. Williams Group, dá conta de outra tendência. Normalmente, os produtos eletrónicos caros são os mais vendidos na “Black Friday”. Mas este ano, por causa do confinamento, a especialista antecipou um aumento da procura por artigos mais básicos, partindo do princípio de que os canadianos querem garantir reservas desses mesmos produtos durante o inverno.