BIAL DIZ QUE RELATÓRIO CONFIRMA QUE “NÃO ERA PREVISÍVEL” MORTE EM ENSAIO CLÍNICO

LusaBraga, 20 abr (Lusa) – O presidente do Conselho de Administração da Bial, Luís Portela, considerou que o relatório sobre o ensaio clínico em França, divulgado terça-feira, confirma que “não era previsível” a morte de um dos voluntários, mas que é ainda “inconclusivo”.

Em Braga, à margem de um colóquio sobre ensaios clínicos, promovido pelo Health Cluster Portugal, Luís Portela admitiu que a morte do voluntário, no decorrer de um ensaio clinico que testava uma nova molécula com atuação ao nível do sistema nervoso central, está “obviamente” relacionada com aquela molécula, mas que não está explicado porque é que teve aquele resultado naquele voluntario, que entrou em morte cerebral, e nos outros não.

Portela admitiu ainda existirem algumas “imprevisões” no “dossier” do referido ensaio, mas salientou que o que aconteceu em França são “acidentes de percurso” para os quais uma empresa de investigação como a Bial tem de estar preparada.