BASTONÁRIO DA ORDEM DOS FARMACÊUTICOS CRITICA VENDA DE MEDICAMENTOS EM HIPERMERCADOS

LusaFunchal, Madeira, 15 jul (Lusa) – O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Carlos Maurício Barbosa, criticou hoje a venda de medicamentos nos hipermercados, considerando que a medida do governo falhou nos objetivos de serem mais baratos e de maior acessibilidade no acesso.

“Dez anos volvidos, os custos dos medicamentos aumentaram fortemente – enquanto os outros sujeitos a receita médica reduziram – num preço que é imposto pelo Estado […]. E, no que diz respeito à acessibilidade, o que vemos são grupos económicos como a Sonae, que tem mais de 50% deste mercado”, acusou.

Falando à margem de uma audiência que manteve com o secretário Regional da Saúde da Madeira, o bastonário argumentou que “o Pingo Doce, o grupo Auchan [Jumbo] e El Corte Inglês” são outros dos que vendem medicamentos não sujeitos a receita, estando situados nos centros das grandes cidades, o que, no seu entender, limita o acesso, quando se tem em conta outros centros urbanos.