
Lisboa, 29 jan (Lusa) – O corte de 66% no valor dos ativos do Banif feito no âmbito da resolução resultou das “regras conservadoras” da Comissão Europeia, justificou hoje Carlos Costa, líder do BdP, face às questões sobre o baixo valor pago pelo Santander Totta.
“O ‘hair cut’ de 66% deve-se às regras conservadoras aplicadas pela DG Comp [Direção Geral da Concorrência da Comissão Europeia]”, afirmou no parlamento o governador do Banco de Portugal (BdP).
Carlos Costa está a ser ouvido na Comissão de Orçamento por causa do colapso do Banif e uma das questões que tem gerado mais controvérsia prende-se com os 150 milhões de euros pagos pelo Banco Santander Totta para ficar com a atividade bancária do Banif, verba que é considerada por muitas vozes como um ‘preço de saldo’.
