Bruxelas aprovou os planos de reestruturação da CGD, do BPI e BCP na sequência de financiamentos no valor de 6,1 mil milhões de euros. Em troca, os bancos terão de melhorar a rendibilidade das operações, nomeadamente através da redução de trabalhadores e do fecho de balcões.
Assim, a onda de rescisões na Banca registada em 2012, ano em saíram 1500 funcionários dos principais bancos, vai continuar, podendo atingir 700 pessoas. O BPI, por exemplo, revelou ontem que terá de encerrar 21 balcões e reduzir 363 funcionários até final de 2015. Fernando Ulrich esclareceu que essa redução será feita “à maneira do BPI”, ou seja, através de pré-reformas, reformas antecipadas e não substituição de trabalhadores.
Além do redimensionamento da rede, os bancos terão de continuar a garantir a concessão de crédito à economia. Os detalhes foram negociados individualmente com cada banco, tendo apenas o BPI divulgado as reduções acordadas. O financiamento aos bancos foi feito através da verba disponível no âmbito do programa da troika – uma verba total de 12 mil milhões de euros.
A CGD recebeu 1650 milhões de euros, o BPI 1500 milhões – tendo já reembolsado 580 milhões – e o BCP três mil milhões de euros. Em análise continua o financiamento ao Banif realizado em janeiro, no valor de 1,1 mil milhões de euros.