
Lisboa, 18 nov (Lusa) – O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, rejeitou hoje a ideia de que a atribuição de vistos “gold” seja perversa, mas sustentou que eventuais falhas na regulamentação do programa devem ser corrigidas.
“A instituição não é em si e por natureza perversa. Como todos os procedimentos, pode ter falhas e necessidade de algum aperfeiçoamento”, disse Rui Machete.
O ministro dos Negócios Estrangeiros falava aos jornalistas hoje, em Lisboa, à margem de uma conferência na Universidade Católica, numa altura em que a atualidade continua a ser marcada pela detenção, na quinta-feira, de 11 pessoas suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influência e peculato, no âmbito de uma investigação da Polícia Judiciária sobre atribuição de vistos “gold”.
