
Lisboa, 01 abr (Lusa) — A Associação dos Profissional da Guarda (APG/GNR) considerou hoje que o Relatório Anual de Segurança Interna de 2015 “carece de rigor” ao apresentar “números tão positivos”, defendendo que o documento devia “espelhar a realidade sentida no terreno” pelas polícias.
“O RASI (Relatório Anual de Segurança Interna) deveria ser o instrumento fundamental de combate à criminalidade, na medida em que deveria espelhar a realidade sentida no terreno pelos agentes da segurança pública, no sentido de serem encontradas estratégias que confiram um maior sentimento de segurança às populações e que aproximem a criminalidade participada daquela que de facto ocorre”, refere a APG, em comunicado.
Um dia depois de terem sido conhecidos os números do RASI, a APG adianta que o documento “carece de rigor” e foi “sem surpresa que tomou conhecimento de que, pela primeira vez desde 2008, há um registo de aumento da criminalidade participada”.