
Luanda, 27 jul (Lusa) – A associação cívica angolana Mãos Livres denunciou hoje que dezenas de fiéis da seita religiosa “A luz do mundo” continuam a ser perseguidos e detidos, três meses depois dos confrontos mortais com a polícia, no Huambo.
Em comunicado enviado à Lusa, aquela associação afirma tratar-se de uma “ação coordenada das autoridades” para “impedir que a igreja ‘A Luz do mundo’ se reorganize e os seus crentes continuem a rezar”, o que “viola” a Constituição angolana na “liberdade de consciência, de crença religiosa e de culto”.
Advogados da Mãos Livres assumiram em junho a defesa de Julino Kalupeteka (e outros elementos daquela igreja), líder e nome pelo qual também é conhecida a seita, detido preventivamente na sequência dos confrontos na Caála, província do Huambo, que levaram à morte, segundo a versão oficial, de nove polícias e 13 fiéis, a 16 de abril.
