
Lisboa, 26 nov (Lusa) — A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) estima que um terço da oferta de alojamento local nacional funcione à margem da lei, embora seja difícil contabilizar ao certo quantos destes apartamentos ou moradias estão ilegais.
Em declarações à Lusa, Luís Veiga, presidente da AHP, destacou que, neste momento, existem cerca de 21.200 registos nacionais de Alojamento Local, mas a ‘Airbnb’, o maior intermediário neste mercado – que assenta sobretudo no marketing digital e está presente em 191 países -, tem na sua plataforma quase 30 mil ofertas deste tipo de alojamento em Portugal.
“Portanto, há aqui claramente um terço de propriedades que estão ilegais e, fechar os olhos a isso, nós achamos que é grave”, disse, considerando que deveria ser proibido à empresa comercializar alojamentos ilegais dentro da sua plataforma na Internet.