A procura de identidade e traços próprios levou Beto Jonasse, 34 anos, a inovar uma técnica nas artes plásticas na Beira, Sofala, centro de Moçambique, com base em farelo de arroz, para se inspirar e expressar críticas sociais.
“O farelo de arroz é a coisa mais desperdiçada na Beira. Então com papelão, cola de madeira e uma dose de criatividade, surgiu a técnica que aplico nas artes, agora com muito foco em objetos de adorno para consolidar”, declarou à Lusa Beto Jonasse.
O papelão recolhe das portas das lojas, o farelo de arroz nas várias moagens do seu bairro e a serradura em carpintarias, e faz a reciclagem do material, basicamente considerado lixo, o que forma um casamento perfeito da arte com o meio ambiente.