APROVAÇÃO DO KEYSTONE XL CENTRA ATENÇÕES NO CANADÁ

O primeiro-ministro Justin Trudeau em Calgary, Alberta - 24 de janeiro de 2017. (THE CANADIAN PRESS / Jeff McIntosh)
O primeiro-ministro Justin Trudeau em Calgary, Alberta - 24 de janeiro de 2017. (THE CANADIAN PRESS / Jeff McIntosh)
O primeiro-ministro Justin Trudeau em Calgary, Alberta - 24 de janeiro de 2017. (THE CANADIAN PRESS / Jeff McIntosh)
O primeiro-ministro Justin Trudeau em Calgary, Alberta – 24 de janeiro de 2017. (THE CANADIAN PRESS / Jeff McIntosh)

O controverso oleoduto Keystone XL da TransCanada tem agora o apoio dos governos canadiano e norte-americano.
O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva na terça-feira, avançando com o projeto, embora tenha oferecido poucos detalhes sobre o que a sua decisão cobre. Ele disse que queria que os detalhes do Keystone XL fossem renegociados e assinada uma outra ordem, argumentando que os oleodutos dos EUA deveriam usar aço dos EUA.
Apesar dessas ressalvas, os ministros canadianos receberam com entusiasmo a notícia.
“Temos apoiado isto desde o dia do juramento do governo”, disse o ministro dos Recursos Naturais, Jim Carr. “Acreditamos que é um bom projeto para o Canadá e os Estados Unidos.”
Ele sublinhou que o projeto seria muito positivo para o Canadá, criando 4500 empregos na construção e iria aprofundar as relações com os EUA.
O oleoduto, no entanto, tem recebido críticas por causa de potenciais derramamentos que possam contaminar o meio ambiente, para além do aumento de gases de efeito estufa que o projeto poderá ajudar a produzir.
A ministra dos Negócios Estrangeiros, Chrystia Freeland, salientou que o projeto encaixa nos dois pilares do governo relacionados com o emprego e meio ambiente.
De recordar que o ex-presidente Barack Obama matou o oleoduto Keystone XL proposto no final de 2015, dizendo que este prejudicaria os esforços americanos para chegar a um acordo global para as mudanças climáticas.
O presidente de Calgary, Naheed Nenshi, que se encontrou ontem com o gabinete federal para discutir os desafios que a sua cidade enfrenta, depois de mais de dois anos de uma crise energética, disse que o oleoduto/gasoduto é importante para uma recuperação. E defendeu que o projeto também é necessário para aumentar o acesso ao mercado para o país como um todo.
O sucesso do oleoduto Alberta-Texas, entretanto, não é garantido, com alguns focos de oposição local nos Estados Unidos e a decisão de Trump de querer o acordo renegociado.
Fonte: Canadian Press