
 Sines, Setúbal, 02 jul (Lusa) – O secretário-geral do PS, António Costa, afirmou hoje em Sines que a decisão do Governo de aprovar um novo mandato de Carlos Costa, como governador do Banco de Portugal, não teve a “concertação mínima” que tem sido habitual.
Sines, Setúbal, 02 jul (Lusa) – O secretário-geral do PS, António Costa, afirmou hoje em Sines que a decisão do Governo de aprovar um novo mandato de Carlos Costa, como governador do Banco de Portugal, não teve a “concertação mínima” que tem sido habitual.
“Nós já tivemos oportunidade de dizer que consideramos absolutamente lamentável que, a três meses de eleições, se tenha a procedido nomeação de uma pessoa para liderar uma instituição que tem de estar acima de qualquer dúvida, que tem de ser uma marca de imparcialidade, de isenção e de confiança dos portugueses, sem que isso tenha sido objeto da concertação mínima, como deveria ser e como tem, tradicionalmente, sempre acontecido”, disse.
António Costa, que falava aos jornalistas à margem de uma visita ao porto de Sines e depois de ser conhecida a decisão do Conselho de Ministros, que aprovou hoje a nomeação de Carlos Costa para um segundo mandato de cinco anos, afirmou também que o governador do Banco de Portugal está a cometer um erro grave.
