
Londres, 18 ago (Lusa) — A Amnistia Internacional (AI) denunciou hoje as “torturas, condições desumanas e mortes” que ocorrem sistematicamente nas prisões sírias e instou a comunidade internacional a mediar para resolver “abusos” equiparáveis a “crimes contra a humanidade”.
No relatório “It breaks the human: Torture, disease and death in Syria’s prisons”, a AI estima que 17.723 pessoas morreram sob custódia nesse país desde o início da crise, em março de 2011, mais de 300 mortes todos os meses.
A organização cita os testemunhos de 65 sobreviventes de torturas, que descreveram casos de “abusos chocantes” e “condições desumanas” sofridas nos centros de segurança sírios, operados pelos serviços secretos do governo desse país, assim como na Prisão Militar de Saydnaya, nos arredores de Damasco.