
Lisboa, 20 set (Lusa) – A relatora das Nações Unidas para a água disse hoje que alguns países não dão prioridade às pessoas, em caso de escassez deste recurso, como refere o direito humano, um alerta que fará no congresso mundial, em Lisboa.
“Hoje em dia não está claro quem deve ter acesso à água, em caso de escassez, ou seja, há países em que não é claro que a prioridade deve ser para as pessoas e, em caso de escassez, os poucos recursos existentes vão ser desviados, nomeadamente para a indústria, a mega agricultura, o turismo, os hotéis ou os campos de golfe”, referiu Catarina Albuquerque em declarações à agência Lusa.
O direito humano diz que “a prioridade tem de ser para a água para consumo pessoal e doméstico”, para beber, para cozinhar e para a higiene pessoal e da casa, explicou.