A Al-Qaida do Magrebe Islâmico reivindicou na noite passada pela primeira vez uma ação na Tunísia, designadamente a autoria do ataque contra a residência do ministro do Interior tunisino no final de maio.
O ministro do Interior tunisino, Lotfi Ben Jeddou, escapou ileso – porque estava ausente – a um ataque de um comando ‘jihadista’ na noite de 27 para 28 de maio contra a sua casa, na região de Kasserina, perto da fronteira com a Argélia. Do atentado resultaram quatro polícias mortos
O movimento em comunicado afirma que: “O criminoso escapou desta vez, mas não escapará na próxima”.
Também admite pela primeira vez que os combatentes armados perseguidos há ano e meio no monte Chaambi pertencem à AQMI, confirmando assim o que as autoridades tunisinas afirmam há meses.
Mais de vinte militares e polícias foram mortos desde dezembro de 2012 na zona do Monte Chaambi, na região de Kasserina, perto da fronteira com a Argélia.
As autoridades não conseguiram até agora neutralizar este grupo, apesar de terem feito repetidos bombardeamentos.
Depois de 2013 ter sido marcado por assassínios de políticos e ataques repetidos contra as forças da ordem, as autoridades tunisinas afirmam ter reassumido o controlo na luta contra estes grupos armados, particularmente ativos na fronteira entre a Tunísia e a Argélia.