
Coimbra, 10 mar (Lusa) — O advogado Castanheira Barros disse hoje que a ação popular interposta no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra contra a coincineração de resíduos perigosos na cimenteira de Souselas visa defender a saúde pública e o ambiente.
O Grupo de Cidadãos de Coimbra apresentou na quarta-feira no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra (TAFC) uma ação popular com o objetivo de anular a “licença ambiental que foi concedida em 10 de dezembro de 2015 à fábrica da Cimpor de Souselas para a coincineração de resíduos banais e perigosos durante mais dez anos”.
A interposição da ação “prende-se com a defesa da saúde pública e do ambiente perante o grave atentado ambiental que resulta da realização de operações de queima de resíduos perigosos às portas da cidade de Coimbra”, disse Castanheira Barros, ativista contra a coincineração, em Souselas e no Outão, no Parque Natural da Arrábida, onde, como advogado, tem representado as câmaras de Setúbal, Palmela e Sesimbra.