
Quase a dar um chuto pandemia, tudo a voltar a uma quase normalidade, eis que, de repente, a Rússia invade a Ucrânia e o medo volta a reinar no Ocidente. Uma paz podre, reina em quem n o desafia o medo. Neste momento, só os valentes e corajosos ucranianos lutam pela sua sobrevivência, independência, honra e pelos seus filhos. É uma luta injusta, quando de um lado existe uma Rússia propagandista que desfere ataques contra, imagine-se, maternidades e revela ao seu povo que o fez porque o mau da fita era a Ucrânia, alegadamente dotada de um plano mirabolante, ao nível de um filme digno de cinema. Os países da NATO salientam que fazem o que podem, mas será que atacam Vladimir Putin onde mais lhe dói? Até ver não. Reuniões infindáveis. Trudeau a viajar pela Europa, à procura de arranjar soluções para um povo ameaçado. Se fosse só a Ucrânia…
A guerra já está a deixar marcas visíveis. Traz consequências. Basta ir às bombas de gasolina. Aqui, em solo canadiano e em Portugal, por exemplo. O aumento dos preços é notório e o orçamento do Governo Federal terá de responder a esta demanda. Tereza Cristina, ministra da Agricultura do Brasil também está prestes a pisar solo canadiano, à procura de adubo para as suas terras. Sabem porquê? Porque a Rússia, grande aliada no fornecimento de potássio, deu origem à guerra. O mundo inteiro está a pagar a fatura. Vladimir Putin nem pestaneja. Faz o serviço, cria a propaganda, tem o cúmplice bielorrusso “et voilá”.
A paz não dura para sempre, nem as máscaras. A pandemia já não vai estar na moda. É o menos mal disto tudo. Foi um pesadelo. Agora, os cidadãos das mais variadas províncias canadianas já estão a ver uma espécie de normalidade no país. Os eventos em Toronto, por exemplo, vão voltar. Boas notícias. Um regresso dos eventos, porque os cidadãos acataram os conselhos da vacinação. Prémio mais do que merecido para uma luta de quase dois anos. O fim é incerto, mas o número de casos de Covid-19 comprova que, a cada dia, o Canadá é um país em que se respira cada vez melhor.
No entanto, já sabemos, que tudo o que é bom não dura para sempre. Não precisávamos de uma estúpida guerra.