A MEDICINA PORTUGUESA ESTÁ DE PARABÉNS

A saúde sempre esteve nas preocupações do Homem. Depois do final da II guerra mundial foi criada a OMS– Organização Mundial de Saúde, com o objetivo de regular e controlar, a nível global, todos os equilíbrios e tendências, com vista à melhoria da qualidade de vida. Todos os países fazem parte, mas sabemos que nem todos têm as mesmas preocupações e respostas para a saúde das populações.

Felizmente que Portugal e Canadá são dois países privilegiados nesta área, em que a investigação e a assistência são de primeiríssima classe. Num caso como no noutro, por exemplo, todos os cidadãos têm assegurado o direito à saúde. Cabe aos Estados a responsabilidade de proteger as pessoas tanto na prevenção como no diagnóstico e tratamento.

Todas estas preocupações de ordem social refletem, depois, os melhores resultados na qualidade de vida das populações. E quando se evolui no bom caminho, o reconhecimento geral acaba por evidenciar o trabalho desenvolvido. A comprovar tudo isto está o facto de Portugal ter sido, recentemente, admitido como membro do M8, um movimento de elite mundial na área da Medicina, que tem por missão principal a melhoria da saúde a nível global.

O M8 da Saúde é comparável ao G8 da Economia. Só alguns fazem parte e para se integrar esse movimento não basta ambicionar-se lá chegar, é mesmo preciso ser-se capaz e dar provas das capacidades. A candidatura portuguesa foi feita através do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e da própria Universidade de Coimbra e foi aceite por unanimidade pelos restantes membros. Ao todo são agora 18 membros de 14 países, representados pelas melhores academias do mundo e geradoras das melhores investigações na área da saúde.

Agora, Portugal já participa neste importante fórum de debate e pensamento sobre a saúde e que só está ao alcance de muito poucos, como já se descreveu. A primeira grande consequência positiva será a maior visibilidade e projeção que passam a ter todos os projetos de investigação e inovação portugueses. Depois, tudo vem por acréscimo, uma vez que quando já se está no centro da decisão é mais fácil acompanhar a carruagem do desenvolvimento. A candidatura durou mais de um ano, mas pelos vistos valeu a pena o esforço e o tempo investido. Cabe a todos sentirem um pouco de orgulho e reconhecimento pelo estado e patamar em que se encontra a medicina portuguesa e, neste caso particular, a Universidade de Coimbra e o Centro Hospitalar e Universitário.

A Direção