
Fátima, Santarém, 11 ago (Lusa) — A Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM) alertou hoje para a necessidade de ser feito um trabalho com a opinião pública para que a adaptação dos refugiados que o país vai acolher seja tranquila e não de hostilidade.
Ao comentar a decisão do Governo de acolher cerca de 1.400 refugiados, a diretora da OCPM, Eugénia Quaresma, começou por dizer que “o importante, após este anúncio, são as condições em que vai decorrer o processo, que exige um plano concertado entre o Estado e diferentes instituições que já estão no terreno”.
“Se atendermos ao critério da dispersão geográfica, podemos nem notar que temos refugiados entre nós”, referiu Eugénia Quaresma, assinalando a importância do “acolhimento e preparação para os postos de trabalho que não estão ocupados”.