
Lisboa, 25 jun (Lusa) – O PS manifestou-se hoje “frontalmente contra” uma iniciativa legislativa de cidadãos, encabeçada pela ex-deputada social-democrata Isilda Pegado, para introduzir alterações à regulamentação da lei do aborto, alegando gerar desigualdades no acesso à saúde e direitos laborais.
Esta posição foi transmitida à agência Lusa pela vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Sónia Fertuzinhos, depois de confrontada com o teor da iniciativa legislativa do grupo de cidadãos pelo “Direito a nascer”, que prevê a aplicação de taxas moderadoras para quem recorra à interrupção voluntária da gravidez (IVG) e o fim da equiparação entre aborto e maternidade para efeitos de prestações sociais.
“O PS considera que a legislação em vigor sobre IVG é equilibrada, tendo sido bem absorvida pela população em geral e pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS). Por essa razão, somos contra que se tente mexer numa legislação pacífica, na qual a esmagadora maioria dos portugueses se revê”, declarou a dirigente da bancada socialista.
