SONDAGEM INDICA QUE TORONTENSES DESEJAM QUE A POLÍCIA ACABE COM O “CARDING”

Mark Saunders, chefe indigitado da Polícia de Toronto, fala aos jornalistas ao ser introduzido numa conferência de imprensa em Toronto - 20 de abril de 2015. The Canadian Press / Darren Calabrese
Mark Saunders, chefe indigitado da Polícia de Toronto, fala aos jornalistas ao ser introduzido numa conferência de imprensa em Toronto - 20 de abril de 2015. The Canadian Press / Darren Calabrese
Mark Saunders, chefe indigitado da Polícia de Toronto, fala aos jornalistas ao ser introduzido numa conferência de imprensa em Toronto - 20 de abril de 2015. The Canadian Press / Darren Calabrese
Mark Saunders, chefe indigitado da Polícia de Toronto, fala aos jornalistas ao ser introduzido numa conferência de imprensa em Toronto – 20 de abril de 2015.
The Canadian Press / Darren Calabrese

Sessenta por cento dos Torontenses de todos os quadrantes demonstraram numa sondagem Forum que eles querem que a prática de “carding” – parar um indivíduo para recolher informações sem razão por acreditarem que cometeu um crime – da Polícia de Toronto chegue ao fim, noticiou a CP24.

Apenas 29 por cento dos 822 residentes de Toronto inquiridos disseram apoiar a prática, e perto de 80 por cento, entre os 18-34 anos de idade, declararam que se opõem a isso. Pouco mais de metade dos entrevistados indicaram que pensavam que a prática de “carding” era ineficaz na prevenção da criminalidade.

A sondagem também descobriu que 22 por cento dos inquiridos tinham sido mandados parar e foi-lhes pedido a sua informação pessoal, mesmo que eles não estivessem a cometer um delito.

A oposição ao “carding” parece transcender as linhas sócio-demográficas, com a sondagem a encontrar mais de 50 por cento de oposição à prática em todas as partes da cidade e em todas as categorias de rendimento familiar.

Apenas 30 por cento dos inquiridos na sondagem disseram que acharam “credível” a declaração do chefe da polícia de Toronto Mark Saunders de que acabar com o “carding” aumentaria o índice de criminalidade.

Mais de 40 por cento afirmaram que a declaração de Saunders ‘”não era credível”, enquanto que 26 por cento dos entrevistados não tinham opinião. A sondagem tem uma margem de erro de 3 por cento.