OTAVA VAI COMPENSAR AS VÍTIMAS DA TALIDOMIDA COM 125 MIL DÓLARES CADA

Espanhóis nascidos com defeitos graves devido à talidomida, aguardam o julgamento contra a empresa alemã Gruenenthal Group, para começar no tribunal em Madrid, Espanha - 14 de outubro de 2013. The ASSOCIATED PRESS / Andres Kudacki
Espanhóis nascidos com defeitos graves devido à talidomida, aguardam o julgamento contra a empresa alemã Gruenenthal Group, para começar no tribunal em Madrid, Espanha - 14 de outubro de 2013. The ASSOCIATED PRESS / Andres Kudacki
Espanhóis nascidos com defeitos graves devido à talidomida, aguardam o julgamento contra a empresa alemã Gruenenthal Group, para começar no tribunal em Madrid, Espanha - 14 de outubro de 2013. The ASSOCIATED PRESS / Andres Kudacki
Espanhóis nascidos com defeitos graves devido à talidomida, aguardam o julgamento contra a empresa alemã Gruenenthal Group, para começar no tribunal em Madrid, Espanha – 14 de outubro de 2013. The ASSOCIATED PRESS / Andres Kudacki

O governo federal está a propor um pagamento de 125 mil dólares de montante fixo para cada uma das vítimas da talidomida do Canadá, mas a família de um sobrevivente diz que não é suficiente, noticiou a Canadian Press.
A ministra da Saúde Rona Ambrose refere que o dinheiro é isento de impostos e destina-se a cobrir as necessidades urgentes de saúde.
O pacote de remuneração, há muito aguardado, também inclui um total de até 168 milhões de dólares para assistência médica permanente, baseada em circunstâncias individuais.
Ambrose salientou que o pacote de apoio deverá ir ao encontro das necessidades das 95 vítimas, que se acredita que ainda estejam vivas, as quais estão agora nos seus 50’s.
No entanto, a mãe de uma sobrevivente gravemente incapacitada estava zangada.
Anne Marie Bainbridge, 75, afirmou que a sua filha Bernadette estava à espera de um pagamento de 250 mil dólares – dinheiro que a família precisa para garantir que ela possa ser devidamente cuidada nos anos vindouros.
Bainbridge alega que Bernadette, 52, sofreu danos cerebrais. Todo o lado direito do seu corpo ficou paralisado. Ela não tem a orelha direita e tem as mãos deformadas.
A talidomida foi uma droga antináusea, aprovada pelo governo, prescrita para as mulheres grávidas na década de 1950 e 1960.
As crianças dessas mães nasceram com uma série de problemas, incluindo membros ausentes ou mal formados, surdez, cegueira, desfiguração e outras deficiências.
Os sobreviventes tiveram uma compensação de Otava em 1991, mas há muito que garantem que isso não foi o suficiente.
No ano passado, a Câmara dos Comuns apoiou por unanimidade uma moção dos Novos Democratas, com vista a disponibilizar apoio às vítimas.
Mercedes Benegbi, diretora-executiva da Associação de Vítimas da Talidomida, declarou que o grupo está grato pela resposta do governo federal.
Mas ela lembrou que a organização deve estudar cuidadosamente os detalhes, para avaliar se este apoio vai atender às necessidades de longo prazo dos sobreviventes.
Os montantes fixos devem estar disponíveis nas próximas semanas.