A maioria dos Torontenses apoiaria um aumento do imposto sobre imóveis, caso isso significasse que a cidade seria capaz de comprar as escolas que estão a enfrentar o risco de encerramento e as transformasse em centros comunitários ou parques, concluiu uma nova sondagem, em notícia avançada pela CP24.
A sondagem telefónica, conduzida pela Mainstreet Technologies junto de 2.388 moradores, descobriu que 53 por cento dos inquiridos é a favor de um aumento do imposto sobre imóveis (24 por cento, fortemente, 29 por cento, um pouco), a fim de comprar edifícios escolares em excesso, enquanto que 24 por cento desaprovam a ideia (10 por cento, fortemente, 14 por cento, um pouco) e 22 por cento não tem certeza qual é o melhor caminho a seguir.
O apoio para o aumento do imposto sobre imóveis foi maior entre os moradores do centro da cidade (26 por cento aprovam fortemente, 30 por cento aprovam um pouco); os residentes em Etobicoke (21 por cento aprovam fortemente, 35 por cento aprovam um pouco); aqueles entre os 50 e 64 anos de idade (22 por cento aprovam fortemente e 37 por cento aprovam um pouco). Enquanto isso, no global, os moradores de Scarborough foram os menos favoráveis (22 por cento aprovam fortemente, 27 por cento aprovam um pouco).
A sondagem surge antes de uma reunião (ontem à noite) da TDSB, onde era esperado que os administradores votassem num plano para vender quatro escolas, a fim de angariar dinheiro para a reparação de algumas das suas propriedades envelhecidas.
No horizonte, poderão estar mais fechos de escolas, visto que a ministra da Educação, Liz Sandals, deu à direção escolar um prazo (até quinta-feira) para lhe entregarem um plano de três anos sobre como a direção projeta reduzir os seus espaços subutilizados – definido como qualquer escola a funcionar a 65 por cento da sua capacidade ou menos, com a TDSB a ter 130 nestas condições.
A sondagem foi realizada no domingo e tem uma margem de erro de dois pontos percentuais.