A Comissão de Trânsito de Toronto (TTC, na sigla inglesa) vai conduzir uma “revisão exaustiva” dos programas de formação de operadores na sequência da morte de uma menina de 14 anos de idade, que foi atropelada mortalmente por um autocarro em Scarborough na sexta-feira, noticiou a CP24.
O CEO da TTC, Andy Byford, deu instruções ao seu chefe de segurança e aos funcionários dos serviços principais para que conduzam uma revisão de todos os programas de recrutamento, formação, recertificação e monitorização de operadores para os autocarros e elétricos.
Amaria Diljohn, 14, foi morta quando tentava atravessar a Neilson Road e foi atropelada por um autocarro da TTC que virava à direita para a Finch Avenue, na sexta-feira, 19 de dezembro de 2014. (foto Facebook)
Byford disse que embora a TTC tenha um programa de recrutamento e formação “rigoroso”, ele sentiu que a avaliação era importante para garantir ao público que a segurança é uma prioridade para a organização.
A polícia de Toronto refere que a jovem Amaria Diljohn estava a atravessar a Neilson Road, na Finch Avenue, por volta das 17:40, na sexta-feira, quando foi atropelada por um autocarro. Não se sabe se o condutor, que não permaneceu no local, se apercebeu que ela havia sido atingida. A polícia de Toronto está em fase de investigação e adianta que o motorista do autocarro foi ouvido no sábado, mas não se sabe se foram formalizadas quaisquer acusações.
A revisão da TTC, de acordo com Byford, começou há várias semanas na sequência de uma onda de incidentes em que autocarros e elétricos desobedeceram aos sinais de trânsito. Diante da tragédia de sexta-feira, ele indicou que a revisão vai ser agora “acelerada”. Quando a análise estiver concluída, um relatório com as conclusões e recomendações será apresentado ao conselho de administração da TTC.
Byford salientou que a grande maioria dos operadores executam o seu trabalho “diligentemente” e com “competência”.