(Frank Gunn / The Canadian Press)
Segundo a TTC, 43 dos novos veículos estavam programados para estar já em serviço, de acordo com o seu contrato original com a Bombardier. Até agora, apenas três dos veículos foram entregues, noticiou a CP24.
Enquanto uma interrupção de trabalho é parcialmente responsável pelo atraso, a TTC confirmou na sexta-feira que a empresa estava em atraso antes da greve na fábrica da Bombardier, em Thunder Bay, no verão passado.
A cidade encomendou 204 dos novos veículos à Bombardier em junho de 2009, a um custo de $1,25 mil milhões. Andy Byford (CEO da TTC) diz que deu a conhecer à empresa que ele espera cumprir a atual meta de 2019, que a TTC estabeleceu para ter todos os novos elétricos em serviço.
“Eu deixei bem claro junto da Bombardier que, independentemente dos atrasos na produção e da greve, e os problemas que tiveram com qualidade, eu não vou aceitar qualquer derrapagem nessa data limite final (2019), afirmou Byford ao Toronto Star na quinta-feira. No entanto, ele acrescentou que não está muito confiante de que a empresa venha a cumprir esse prazo.
Haverá lugar a multas (contrato), caso a Bombardier não cumpra a meta de 2019.
Os três primeiros novos elétricos entraram em serviço na Spadina Avenue em 31 de agosto deste ano. A rota da Spadina exige 12 elétricos e deveria estar totalmente atualizada até ao final deste ano.
Numa entrevista com o Star, um porta-voz da Bombardier disse que a empresa vai fazer tudo o que puder para entregar o resto dos veículos a tempo. No entanto, ele salientou que a empresa vai focar-se em construir os veículos corretamente.
Os novos elétricos são parte do esforço da TTC em modernizar a sua frota e aumentar a capacidade nas linhas lotadas. Os novos veículos possuem embarque com piso baixo para torná-los totalmente acessíveis. Estes também podem acomodar mais passageiros e têm espaço extra para bicicletas e carrinhos de bebé.