Este mês não há soccer… há futebol, com cautelas

Correio da Manhã Canadá

Dizemos, por um mês, adeus ao soccer. Bem-vindo, futebol!

Começa mais uma fase final de um campeonato da Europa. Este a ser realizado num contexto diferente. Com um ano de atraso, por força da pandemia, mas vivido com a mesma adrenalina de sempre dentro da comunidade luso-canadiana. No presente ano as expetativas estão bem no topo. Portugal é o campeão em título e por estes dias ninguém cala a nação valente e imortal.

Seja no futebol, seja também no regresso de uma competição bem portuguesa. A comunidade luso-canadiana vive um mês diferente no Canadá. Ao mesmo tempo que decorre o europeu de futebol, começa a acontecer o Luso Virtual Volta 2021. Um desafio individual ou por equipa de caminhada, corrida, bicicleta ou pedalada que é dedicado ao centésimo aniversário de Hazel McCallion. Mas por que motivo uma volta portuguesa é dedicada a alguém que não aparenta ter raízes nacionais? Pois bem, caro leitor, Hazel McCallion foi uma defensora das pessoas com deficiência e uma defensora apaixonada da Sociedade de Caridade Luso Canadiana. Cá está o seu papel na comunidade.

Assim sendo, com o regresso auspicioso da Volta Virtual do Luso que garante diversão aos participantes e com a abertura das esplanadas para ver a seleção portuguesa a dar cartas no futebol impõem-se regras cruciais de segurança, nesta altura do campeonato. Bem mais apertadas do que antes. Medidas que precisam de ser impostas pelos próprios luso-canadianos. Podem fazer diferença. Sempre.

A pandemia ainda não tem fim à vista. Não sabemos quando será o seu desfecho. Todo o cuidado é pouco, ainda. No entanto, há novidades, que calham bem, nesta altura em que o futebol reina num país que adotou o termo “soccer” nos manuais. A autarquia de Toronto e os Parceiros da Comunidade estão a garantir segundas doses para residentes qualificados sem cartões da Ontario Health Insurance Plan. Ou seja, vai poder saber, caro leitor, que a Câmara Municipal da cidade mais populosa do Canadá quer apoiar os esforços de vacinação de cada residente elegível, independentemente do seu status de imigração.

O primeiro triunfo dos luso-canadianos pode, muito bem, começar neste último ponto. Agora, a seleção portuguesa que faça a sua parte. É o que esperamos, para que o futebol seja rei no Canadá e não o “soccer”.