Tensão aumenta entre a China e o Canadá com a declaração contra detenção arbitrária

Foto: Wikimedia Commons
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O Canadá decidiu subscrever a Declaração contra a Detenção Arbitrária nas Relações entre Estados, algo que não agradou à China. O país do Oriente chama hipócrita ao ato, depois de, em 2018, a diretora financeira chinesa da Huawei, Meng Wanzhou, ter sido presa em solo canadiano.

A tensão entre a China e o Canadá parece continuar. O mais recente lançamento da Declaração Contra a Detenção Arbitrária nas Relações entre Estados, pelo Canadá, causou conflito com a China.

A declaração vem proteger cidadãos estrangeiros de detenções arbitrárias internacionais com fins políticos. Mas, o ataque da China ao Canadá vem precisamente por causa da detenção da diretora financeira chinesa da Huawei, Meng Wanzhou, que ocorreu em território canadiano, em dezembro de 2018.

Na altura, a China retaliou com a detenção dos cidadãos canadianos Michael Kovrig e Michael Spavor, apenas dias depois, com acusações de colocar em risco a segurança nacional chinesa. Desde então, o Governo canadiano tem lutado pela libertação dos ‘Two Michaels’.

Agora, com o lançamento da declaração pela liderança canadiana, a China chama o ato de ‘desprezível’ e ‘hipócrita’, e ainda pede a libertação imediata da diretora financeira chinesa.

A Declaração Contra a Detenção Arbitrária nas Relações entre Estados foi lançada pelo Canadá a 15 de fevereiro de 2021, e inclui países como os Estados Unidos, o Reino Unido, a Austrália, e a Suécia.