

Stephen Harper e responsáveis chineses assinaram uma quantidade de acordos comerciais e cambiais, no sábado, no valor de $2.5 mil milhões, enquanto que as tensões aparentemente permaneceram entre os dois países, em relação à detenção de um casal canadiano acusado de espionagem, avançou a Canadian Press.
O primeiro-ministro levantou as suas preocupações sobre a prisão de três meses de Kevin e Julia Garratt, junto do primeiro-ministro Li Keqiang, durante uma reunião à porta fechada no Great Hall of the People, disse o porta-voz de Harper.
Harper não reiterou essas preocupações publicamente quando Li, o segundo homem mais poderoso da China, foi questionado sobre o destino dos Garratts, durante uma conferência de imprensa, logo após a reunião. “Nós discutimos uma gama completa de questões, na nossa relação bilateral, de forma franca, aberta e amigável”, declarou Harper, nas observações à imprensa.
Os Garratts têm vivido e trabalhado na China por 30 anos e estavam a gerir um café perto da fronteira norte-coreana, quando estes foram detidos em agosto por suspeita de espionagem.
Eles não foram acusados, mas foram interrogados várias vezes.
O governo canadiano não exigiu formalmente a libertação dos Garratts. Em sintonia com o tema económico da sua última visita, o Canadá e a China assinaram dezenas de acordos comerciais no valor de mais de $2 mil milhões, no sábado.
Entre os maiores acordos assinados, inclui-se um acordo para a Bombardier vender mais de mil milhões em aeronaves para a China Express Airlines. Uma joint venture entre a Air Canada-Air China também está avaliada em mais de metade de mil milhões de dólares.
E um acordo cambial recíproco, muito aguardado entre o Canadá e a China, marca uma viragem significativa nas relações entre os dois países, sublinharam os especialistas.