

Das mais de 95 mil pessoas que fizeram o pedido para trazer um pai/mãe ou avô/avó para o Canadá, 10 mil indivíduos foram agora selecionados aleatoriamente sob o novo sistema de lotaria de reunificação familiar que alguns apelidam de injusto.
O sistema de lotaria foi introduzido pelo governo Liberal como um modo de aliviar a acumulação de pedidos de patrocínio ao abrigo do sistema antigo, que definia que o primeiro pedido a chegar, era o primeiro pedido a ser processado.
Um porta-voz da Imigração, Refugiados e Cidadania do Canadá (IRCC) disse na quinta-feira que receberam um total de 95 100 pedidos na primeira ronda da lotaria, que terminou no passado dia 2 de fevereiro.
Os 10 000 indivíduos selecionados aleatoriamente têm agora 90 dias para apresentar os seus pedidos completos para patrocinar um pai/mãe ou um avô/avó. Qualquer um que não tenha sido selecionado este ano pode entrar na lotaria novamente em 2018, de acordo com o que Remi Lariviere disse em e-mail enviado à CTVNews.ca.
Muitos candidatos têm criticado o sistema de lotaria, dizendo que a questão da reunificação familiar não deveria depender da sorte.
Uma petição a pedir ao governo que reconsiderasse o sistema de lotaria recolheu mais de 670 assinaturas até ao momento.
Em comunicado publicado no seu site, o governo disse que o novo sistema de lotaria tornará o processo de solicitação de patrocínio “mais justo e transparente”.
O governo disse que os 10 000 pedidos aceites representam aproximadamente 17 000 pessoas, uma vez que um pedido de patrocínio pode incluir mais do que uma pessoa. O anúncio também refere que o governo tem feito um “esforço concertado” para reduzir o atraso no processamento dos pedidos, que se situava em torno de 41 500 pessoas no final de 2016.
Fonte: CTV News