

O Ontário obteve uma nota medíocre – um C – na questão da igualdade salarial entre homens e mulheres, atribuída pelo Conference Board of Canada, no seu último relatório de avaliação do desempenho social e económico do país.
Tipicamente, o boletim do conselho compara como o Canadá se comporta em relação a outros 15 países desenvolvidos em termos dos seus níveis de pobreza, taxas de emprego entre os jovens e a diferença salarial racial.
Mas este ano, o conselho também divulgou como cada uma das províncias pontuou – com o Ontário a ficar posicionado no meio da tabela, de acordo com o relatório.
“No global, o Ontário obtém uma classificação B”, esclareceu Craig Alexander, economista-chefe do Conference Board do Canadá. “Onde o Ontário recebe um C é na questão da desigualdade salarial, na pobreza e na diferença salarial entre homens e mulheres.”
O próprio Canadá obteve uma nota C quando se trata da diferença salarial global do país. Segundo Alexander, a razão para tal está claramente refletida na força de trabalho, especialmente quando se trata da falta de mulheres em posições de poder.
A «Sunshine List» anual do Ontário, divulgada esta semana, suporta essa conclusão: apenas um quarto do top 20 do setor público provincial é ocupado por mulheres.
Apenas as províncias de New Brunswick, Manitoba e Ilha do Príncipe Eduardo obtiveram uma nota B na equidade de género no boletim de avaliação do Conselho.
Para Alexander, reduzir a diferença salarial entre homens e mulheres e melhorar a igualdade salarial são fundamentais para incentivar uma sociedade saudável.
Noruega, Dinamarca e Suécia estão no topo da classe, todos estes países com uma nota A.
Ainda assim, o Canadá está à frente dos Estados Unidos da América no boletim, obtendo uma classificação geral B, em comparação com uma nota D para os EUA.
Uma das maiores classificações do Canadá, um A, aparece na área de satisfação de vida, o que significa que os canadianos estão, em geral, felizes com o lugar onde eles vivem.
Os territórios não foram incluídos no estudo devido à falta de dados.
Fonte: CBC News