
Nações Unidas, 06 fev (Lusa) — O grupo extremista Estado Islâmico (EI) está, a nível militar, na defensiva, face à queda dos rendimentos do petróleo e extorsão e uma cada vez menor capacidade de atrair novos militantes, segundo um relatório das Nações Unidas divulgado hoje.
No entanto, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alerta no relatório, dirigido ao Conselho de Segurança, que os ‘jihadistas’ continuam a representar uma grave ameaça e estão a “adaptar-se parcialmente” às perdas no campo de batalha.
“O ISIL [sigla em inglês de Estado Islâmico do Iraque e do Levante] está na defensiva, militarmente, em várias regiões, nomeadamente no Afeganistão, Iraque, Líbia e na República Árabe da Síria”, afirma o documento, enviado ao Conselho de Segurança na quinta-feira passada.