
Trinta e três mulheres foram mortas em contexto de violência doméstica, desde janeiro até 20 de novembro deste ano, revelou ontem a União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), no seu relatório anual sobre o femicídio (morte de mulher em função do sexo) em Portugal. Registaram-se ainda outras 32 tentativas de assassinato.
Apesar dos números, a UMAR afirma terem existido menos casos – quer na forma consumada, quer na tentada – quando comparado com o mesmo período de 2012. O documento refere que a maioria das vítimas tinha entre 51 e 64 anos. Já os agressores, encontram-se, na maioria, divididos em dois grandes grupos: entre os 24 e os 35 anos, e os mais de 65.
