
Paris, 07 jan (Lusa) – Dois anos depois do atentado contra o Charlie Hebdo, o semanário satírico francês continua a “combater os fundamentalismos religiosos”, disse à Lusa uma das desenhadoras e sobreviventes do ataque.
“No Charlie [Hebdo] vamos continuar a lutar pelos valores em que acreditamos, nomeadamente a laicidade, e a combater os fundamentalismos religiosos, sejam eles quais forem”, afirmou Corinne Rey, conhecida no meio artístico como “Coco”.
A capa da edição n.º 1276 desta semana é ilustrada pelo desenho de um rosto que olha pelo cano de uma espingarda empunhada por um homem de barba preta e túnica branca, sob o título “2017, finalmente o fim do túnel”, uma frase “irónica”, concordou a desenhadora.