
Lisboa, 08 dez (Lusa) – Cientistas do Centro Champalimaud identificaram circuitos de neurónios no cérebro dos ratinhos que modulam a estimativa do tempo decorrido, ajudando a compreender porque o “tempo parece voar” em situações divertidas e “ficar parado” em casos aborrecidos.
A investigação, publicada na revista Science, descobriu que “a manipulação da atividade de certos neurónios no cérebro do ratinho levava estes animais a subestimar ou sobrestimar a duração de um intervalo de tempo fixo”, refere um comunicado hoje divulgado pelo Centro Champalimaud.
“Os cientistas identificaram, pela primeira vez, circuitos neurais que modulam a estimação do tempo decorrido — pelo menos no cérebro do ratinho”, acrescenta.