
Cairo, 04 dez (Lusa) — Uma lei que aumenta de dois para 15 anos de prisão a pena máxima contra quem praticar a excisão feminina entrou em vigor no Egito, onde a mutilação sexual continua a ser praticada apesar de proibida, foi hoje anunciado.
O Ministério da Saúde indicou num comunicado que os seus funcionários vigiarão as clínicas e hospitais privados para garantir a aplicação da nova lei, que entrou em vigor a 29 de novembro.
A excisão feminina, ablação parcial ou total dos órgãos genitais externos, é uma tradição que remonta ao tempo dos faraós, sendo visto como o costume de “purificar” as mulheres em relação à tentação sexual.