Luanda, 02 dez (Lusa) – Um grupo de 37 cidadãos começou hoje a ser julgado em Luanda sob acusação de associação de malfeitores, rebelião e atentado contra o Presidente da República, na forma frustrada, e envolvendo rituais de feitiçaria.
Os arguidos, detidos pela Polícia Nacional na noite de 30 de janeiro, por alegada tentativa de assalto ao Palácio Presidencial, na madrugada seguinte, são na sua maioria militares desmobilizados das Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA), braço militar da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA),durante a guerra civil, que terminou em 2002.
Segundo a acusação apresentada hoje na 14.ª secção do Tribunal Provincial de Luanda, no Benfica, os arguidos são acusados de posse ilegal de arma de fogo e o grupo, inicialmente composto por mais de 60 pessoas, foi denominado por “Linha Estrela Brilhante”.