
Redação, 26 nov (Lusa) – Responsáveis da candidatura que elevou o cante alentejano a Património da Humanidade lamentam a falta de uma política nacional dedicada ao bem, frisando que são os municípios que estão a fazer um “esforço muito louvável” para o salvaguardar.
“Não há uma política regional ou nacional para o cante alentejano, há uma certa ausência dos poderes mais centrais em torno do património imaterial e são as câmaras municipais, acima de tudo, que têm vindo a implementar o plano de salvaguarda” do cante típico do Alentejo, diz à agência Lusa o coordenador da candidatura e diretor da Casa do Cante de Serpa, Paulo Lima.
Segundo o também antropólogo, “os municípios estão a fazer um esforço muito louvável” para salvaguardar o cante alentejano, classificado há dois anos Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, graças a uma candidatura apresentada pela Câmara de Serpa, no distrito de Beja, e pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo.