
Lisboa, 07 out (Lusa) – O Banco de Portugal considerou hoje que a meta do défice exigida a Portugal por Bruxelas, de 2,5% do PIB este ano, “é exequível”, mas alertou que “não há espaço para complacência”.
Em setembro deste ano, o Conselho da União Europeia aceitou não aplicar sanções financeiras a Portugal por o país não ter reduzido o défice orçamental de 2015 abaixo dos 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e definiu uma nova meta para 2016: uma redução do défice para 2,5% do PIB excluindo eventuais apoios ao sistema financeiro, um objetivo acima do assumido pelo Governo (de 2,2%).
No boletim económico de outubro hoje publicado, que não considera os impactos do perdão fiscal e contributivo anunciado na quinta-feira pelo Governo a contribuintes com dívidas ao fisco e à Segurança Social que paguem a totalidade da dívida ou firmem um acordo para a pagar em prestações, o Banco de Portugal admite que a meta estabelecida por Bruxelas, de fechar este ano com um défice de 2,5%, é “exequível”.
