(MIGUEL A. LOPES / LUSA)
O processo contra o procurador-geral de Angola, João Maria de Sousa, por suspeita de branqueamento de capitais, foi arquivado pela Procuradoria-Geral da República a 18 de julho, mas a notificação ao visado só seguiu este mês, por carta registada. Joana Marques Vidal, procuradora-geral da República (PGR), não explica a razão pela qual a notificação só seguiu este mês, depois de um longo processo de tensão entre Portugal e Angola, que motivou um pedido de desculpas do ministro dos Negócios Estrangeiros.
Em causa estava uma transferência bancária de 70 mil euros para a conta de João Maria de Sousa, através de uma empresa offshore, a Spiral Enterprises.