JOSÉ SÓCRATES APRESENTOU O LIVRO ‘A CONFIANÇA NO MUNDO’

José Sócrates chegou com Mário Soares e Lula (SÉRGIO LEMOS)
José Sócrates chegou com Mário Soares e Lula (SÉRGIO LEMOS)
José Sócrates chegou com Mário Soares e Lula (SÉRGIO LEMOS)
José Sócrates chegou com Mário Soares e Lula
(SÉRGIO LEMOS)

Pinto Monteiro e Noronha Nascimento, duas peças-chave na destruição das escutas a José Sócrates no‘ caso Face Oculta’, fizeram parte dos convidados do ex-primeiro-ministro na apresentação do seu livro,‘A Confiança no Mundo’, sobre a tortura, ontem apresentado no Museu da Eletricidade, em Lisboa.
Em declarações ao CM, o ex-procurador geral da República Pinto Monteiro limitou-se a dizer que estava ali por ter sido convidado para a apresentação do livro, que ainda não tinha tido oportunidade de ler.
O antigo procurador-geral sentou-se atrás de Maria Barroso, enquanto Noronha Nascimento ficou ao lado de dois antigos presidentes da Assembleia da República: Jaime Gama e Almeida Santos.O ex-procurador Fernando Pinto Monteiro cumpriu com celeridade a ordem do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha Nascimento, para não admitir as escutas que incluíam conversas entre José Sócrates e o seu velho amigo Armando Vara. O mandato de Noronha Nascimento, que cessou funções em junho de 2013, depois de dois mandatos como presidente do Supremo Tribunal, ficou marcado pelas escutas a José Sócrates. No verão de 2009, o então procurador-geral remeteu para apreciação do Supremo registos de escutas telefónicas entre José Sócrates e Armando Vara, que tinha sido constituído arguido no ‘Face Oculta’, um processo de alegada corrupção e outros crimes económicos.
Em dezembro desse mesmo ano, Noronha respondeu que as 11 escutas envolvendo José Sócrates que apreciou não apresentavam qualquer “ilícito penal”, e criticou o juiz de instrução do Tribunal de Aveiro por as ter “valorado”. Monteiro acatou as ‘ordens’ de Noronha.