PJ QUER REABRIR CASO MADDIE

Justiça decidiu arquivar o caso a 21 de julho de 2008 (FOTOMONTAGEM)
Justiça decidiu arquivar o caso a 21 de julho de 2008 (FOTOMONTAGEM)
Justiça decidiu arquivar o caso a 21 de julho de 2008 (FOTOMONTAGEM)
Justiça decidiu arquivar o caso a 21 de julho de 2008
(FOTOMONTAGEM)

A Polícia Judiciária admite voltar a investigar a tese de rapto no caso Maddie, e poderá regressar à pista das redes de pedofilia. A hipótese de reabertura do processo está a ser ponderada, mas tal terá de ser requerido ao Ministério Público, ao qual cabe a palavra final.
A possibilidade de reabertura da investigação surge com base numa análise feita ao processo pela PJ do Porto. Em março do ano passado, inspetores da Secção Regional de Investigação e Prevenção Criminal daquela diretoria foram destacados para o caso. O objetivo foi dar um novo olhar às provas já encontradas e procurar lacunas na investigação. A coordenadora superior Helena Monteiro,que chefiava a equipa, ficou convicta de que, a 3 de maio de 2007 Maddie foi raptada do quarto do Ocean Club, na Praia da Luz,em Portimão. A hipótese de ter sido levada por uma rede de pedofilia está novamente em cima da mesa e voltará a ser seguida.
A possível reabertura do caso Maddie prende-se também com o facto de a PJ ter entendido que são necessárias mais diligências. Há testemunhas que nunca chegaram a ser ouvidas e que a equipa que reanalisou o caso entende serem fundamentais. Serão pessoas que estavam na zona do Ocean Club nos dias que antecederam que se seguiram ao desaparecimento da menina inglesa, que tinha na altura três anos. Caso essas diligências venham a ser requeridas, deverão ficar a cargo dos inspetores da PJ de Portimão.
O processo tinha já sido alvo de uma análise exaustiva após a saída de Gonçalo Amaral e consequente entrega da investigação nas mãos de Paulo Rebelo, atualmente diretor nacional adjunto,  em Lisboa. O caso foi arquivado no dia 21 de julho de 2008.
Recorde-se ainda que recentemente a Scotland Yard tinha pedido, através de cartas rogatórias, a audição de testemunhas no nosso país. Só com a reabertura do caso esses depoimentos podem ser validados para a investigação portuguesa.
O resultado destas novas diligências é uma incógnita. A situação deverá agradar aos pais de Maddie,mas a verdade é que, a qualquer momento, poderá voltar também a ser equacionada a hipótese de ter sido um crime cometido por negligência, voltando a ser apontadas as baterias contra os pais da criança.