Eles são aliados e o maior parceiro comercial, separados apenas pela mais longa fronteira não defendida do mundo, mas o Canadá está a advertir os viajantes americanos que é uma boa ideia deixar as suas armas em casa quando se dirigem para norte.
Apesar de rapidamente se aproximar o fim da temporada de viagens de verão, a Agência de Serviços de Fronteira do Canadá (CBSA, sigla em inglês) lançou na segunda-feira uma campanha de sensibilização para as armas de fogo para relembrar aos viajantes dos EUA sobre as leis canadianas para as armas.
“As leis canadianas são diferentes em relação às dos norte-americanos”, disse a CBSA em comunicado de imprensa sobre a campanha.
A CBSA sugere aos viajantes que verifiquem as leis antes de chegar à fronteira e recomenda fortemente aos americanos que não tentem trazer armas para o Canadá, mesmo se eles estão apenas de passagem, a caminho de outro destino nos EUA.
Mais de 400.000 pessoas atravessam a fronteira Canadá-EUA todos os dias, como parte de uma relação comercial no valor de 670 mil milhões de dólares por ano. Os residentes dos EUA representaram 70 por cento dos visitantes internacionais (durante a noite) para o Canadá em 2014, de acordo com a Destination Canada, a empresa da Coroa responsável pela comercialização do país para os turistas. Com 11,5 milhões de americanos a visitar o Canadá naquele ano, isso faz dos EUA o maior mercado de viagens de entrada no país.
Até ao passado mês de maio, as visitas dos EUA para o Canadá cresceram 13,3 por cento para a primeira parte de 2016, relatou a Destination Canada. Esse é o maior número de visitantes norte-americanos no Canadá para esse período desde 2004, provavelmente devido à força do dólar americano em relação ao loonie (moeda canadiana).
A maioria das armas de fogo apreendidas na fronteira são de viajantes norte-americanos que procuram entrar no Canadá, diz a CBSA, em nota de imprensa.
Fonte: CTV News