
Maputo, 03 ago (Lusa) – O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, afastou hoje a hipótese de membros do maior partido de oposição integrarem o Governo moçambicano e insistiu que não vai abandonar a reivindicação de assumir o poder nas províncias onde reclama vitória eleitoral.
“Nós não precisamos nem queremos entrar no Governo da Frelimo [Frente de Libertação de Moçambique, partido no poder]. Não pensem que vamos aceitar o que se fez no Quénia ou no Zimbabué com Tsvangirai. Não queremos governo de unidade nacional”, afirmou Dhlakama em entrevista hoje publicada no semanário Canal de Moçambique.
O líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) reiterou que defende uma revisão pontual da Constituição e que um acordo a ser alcançado com o Governo deve ser submetido ao parlamento para que o seu partido comece a exercer o poder nas seis províncias do centro e norte do país.