
Luanda, 13 jun (Lusa) – O diretor do Centro de Estudo e Investigação Científica (CEIC) de Angola, o economista Alves da Rocha, admite que o défice público angolano poderá ainda ser superior à revisão feita esta semana pelo Governo e chegar aos 6,5%.
O responsável do CEIC, da Universidade Católica de Angola, reagia em declarações à Lusa ao anúncio de revisão, pelo Ministério das Finanças, dos principais indicadores macroeconómicos para 2016, como a revisão em baixa do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), para 1,3%, e do aumento do défice estatal, que passa de 5,5% para 6%, ou do corte de 20% nas despesas públicas para este ano, devido à crise da cotação do petróleo.
O economista refere como “provável” que o défice nas transações correntes no final de 2016 possa atingir 13,9% do PIB, e com um barril de petróleo a um preço médio de 39 dólares, “o défice fiscal pode chegar aos 6,5% do PIB”
