CAÇA AO HOMEM PARA DESCOBRIR MADDIE

Casal McCann vai hoje realizar apelo no programa Crimewatch (Foto de Jas Lehal/REUTERS)
Casal McCann vai hoje realizar apelo no programa Crimewatch (Foto de Jas Lehal/REUTERS)
Casal McCann vai hoje realizar apelo no programa Crimewatch (Foto de Jas Lehal/REUTERS)
Casal McCann vai hoje realizar apelo no programa Crimewatch (Foto de Jas Lehal/REUTERS)

É mais um dado que pode dar novo rumo à investigação do misterioso desaparecimento de Madeleine McCann. A Scotland Yard divulgou ontem à noite dois retratos-robô de um homem que considera preponderante identificar e que poderá estar envolvido no desaparecimento da menina inglesa que, em maio de 2007, passava férias num aldeamento da Praia da Luz, Algarve.
Os retratos-robô do homem foram feitos por especialistas tendo em conta o depoimento e descrições pormenorizadas de duas testemunhas diferentes, que afirmam tê-lo visto na zona onde Madeleine desapareceu, na noite de 3 de maio de 2007.
As testemunhas referiram às autoridades britânicas que o homem é de raça branca, com cabelo curto castanho e estatura média. Sem barba, teria idade compreendida entre os 20 e 40 anos, adiantou ontem a Scotland Yard, em comunicado revelado pela Polícia Metropolitana.
“Embora este homem possa ou não ser a chave para desbloquear esta investigação, encontrá-lo e falar com ele é vital para nós”, adiantou o detetive Andy Redwood, citado no mesmo comunicado. Refira-se que a equipa de investigadores criada pelas autoridades britânicas, constituída por 35 pessoas e recebendo a colaboração de seis elementos da Polícia Judiciária de Faro, está há meses a concentrar as atenções e os esforços na tese de “rapto”, pelo que considera fundamental reconstituir, ao segundo, o que terá acontecido naquele espaço
temporal.
No entanto, o suspeito apresentado ontem não é o único. “Haverá mais retratos-robô divulgados, de outras pessoas que também temos interesse em identificar. Essas pessoas foram vistas no dia do desaparecimento de Madeleine ou nos dias anteriores”, adianta o detetive Andy Redwood. As autoridades britânicas têm em mira 40 pessoas, classificando-as como “de interesse” para a investigação. Dizem os responsáveis da investigação britânica existirem “razões para desconfiar” destas pessoas devido a antecedentes relacionados com pedofilia.