Luanda, 29 jun (Lusa) – Familiares, amigos e advogados dos ativistas angolanos condenados em março a penas de prisão que chegam aos 08 anos e meio de cadeia estão concentrados no exterior do Hospital-Prisão de São Paulo, em Luanda, aguardando a libertação dos detidos.
A situação foi constatada no local pela Lusa e surge depois de os advogados terem sido notificados durante a manhã pelo Supremo Tribunal, dando conta do provimento ao ‘habeas corpus’ apresentado em abril pela defesa, pedido a libertação dos ativistas enquanto os recursos à condenação não são decididos.
Naquela unidade prisional do centro de Luanda cumprem pena pelo menos 12 – incluindo o ‘rapper’ luso-angolano Luaty Beirão – dos 17 ativistas condenados a 28 de março a penas efetivas por atos preparatórios para rebelião e associação de malfeitores.
