Luanda, 29 jun (Lusa) – A libertação dos 17 ativistas angolanos detidos há mais de um ano em Luanda, decidida hoje pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) de Angola, “não deixa de ser uma decisão política” que resulta da “pressão”, afirmou hoje Rafael Marques.
Contactado telefonicamente pela Lusa, o ativista e jornalista angolano realçou a partir de Luanda que os 17 detidos nunca deveriam ter sido presos, nem julgados, questionando agora se o Estado vai ressarcir os jovens pelos danos que lhes causou.
“Primeiro, os ativistas nunca deviam ter sido detidos. Segundo, nunca deviam ter sido julgados por uma farsa, por uma palhaçada. Terceiro, é estranho que ainda assim o Tribunal Supremo venha a libertar para depois decidir sobre os casos. A pergunta que se deve colocar agora é se o Estado vai ressarcir os danos que causou a estes 17 jovens”, afirmou.
