
Maputo, 20 jun (Lusa) — O antigo Presidente moçambicano Joaquim Chissano considerou hoje precipitadas conclusões sobre as chamadas dívidas escondidas em Moçambique, defendendo que o processo de investigação deve ser feito com calma porque envolve pessoas com “certa integridade”.
“Este é um tema delicado e que tem a ver com pessoas que têm certa integridade”, disse à imprensa o ex-chefe de Estado moçambicano, falando à margem do lançamento da obra “Construindo um novo Dia”, uma iniciativa da Embaixada de Portugal em Maputo.
Destacando a importância de um ambiente calmo no processo da investigação das dívidas que o anterior Governo contraiu, entre 2013 e 2014, à revelia da Assembleia da República e das instituições financeiras internacionais, Joaquim Chissano disse que a questão está bem encaminhada e agora é necessário que seja criado um ambiente calmo, que não atrapalhe as investigações.