
Nicósia, 22 mai (Lusa) — Uma abstenção recorde nas legislativas de hoje em Chipre deu origem a um parlamento muito fragmentado, com a entrada pela primeira vez de um partido de extrema-direita após três anos de crise económica e diversos escândalos de corrupção.
Os resultados definitivos deram a vitória à União Democrática (Disy, direita), partido no poder e a primeira formação no anterior hemiciclo, com 30% dos votos.
Numa assembleia muito fragmentada, a extrema-direita da Frente nacional popular (Elam) obteve pela primeira vez desde a independência da República de Chipre do jugo britânico, em 1960, representação parlamentar.