
Díli, 19 mai (Lusa) – A recusa da Austrália em negociar com Timor-Leste as fronteiras marítimas e em aceitar instrumentos internacionais para resolver a disputa constitui “uma profunda fonte de incerteza” para o futuro timorense, disse hoje o primeiro-ministro de Timor-Leste.
“A alternativa ao respeito mútuo, com base na lei, é força, a violência e a opressão. Todos os Estados, grandes ou pequenos, são iguais perante os tribunais internacionais”, afirmou Rui Maria de Araújo.
“A lei do mar dá justiça, consistência e previsibilidade a todos os Estados, grandes ou pequenos. E por isso acreditamos que a lei internacional é o melhor caminho para resolver disputas sobre fronteiras marítimas”, disse o primeiro-ministro timorense.